Ex-vereador, candidato a deputado estadual em 2018 e a vice-prefeito de Daniel Martini em 2020, Michel Carneiro é um nome que reúne experiência e interlocução com as diferentes esferas do poder público.
Aliado de Daniel desde o segundo mandato de Saulo, quando rompeu e se aliou a oposição, Michel enfrentou os desafios de uma campanha sem estrutura em 2020 e pagou por quatro anos o preço da lealdade a Martini.
Em 2024 foi figura central nas eleições municipais e na vitória do prefeito e seu grupo político. Ajudou montar chapa, cuidou de candidatos, jurídico e parte da campanha de rua.
Filho do saudoso Walter Carneiro, atuou em partidos como PV e PcdoB. Siglas que orbitam o campo de centro esquerda e historicamente compõem governos de esquerda e de direita.
Exemplos? André do Prado do PL representante do bolsonarismo foi reeleito presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo com votos do PT, que compõe a mesa ocupando a importante primeira secretaria com o deputado Maurici (PT).
Hugo Mota (Republicanos-PB) foi eleito presidente da Câmara dos Deputados com votos da esquerda e da direita. Assim como Ricardo Teixeira (UNIÃO) foi eleito presidente da Câmara Municipal de São Paulo.
Michel Carneiro, por sua experiência política é fácil tráfego nas diferenças camadas políticas e sociais é um perfil que ainda não existe dentro do governo e que pode ser de suma importância em eventuais crises.
Fato que ocorreu com o ex-prefeito Emil Ono, que não tinha um interlocutor com bom tramite junto aos vereadores, secretários e diferentes atores da sociedade civil.
Descredenciar Michel como alguns nomes do governo estão fazendo com a retórica de ser de esquerda é anacronismo puro.
Bons e maus nomes existem nos diferentes espectros da política. A política é dinâmica e cada momento exige uma atitude.
Comentários: